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    quarta-feira, 2 de outubro de 2013

    CONTAGEM REGRESSIVA - FESTA NOSSA SENHORA APARECIDA

    FALTA APENAS UM DIA PARA O INÍCIO DO FESTEJO DE NOSSA SENHORA APARECIDA. ELA ESTÁ ANSIOSA PARA NOS APRESENTAR SEU FILHO JESUS, COMO A LUZ QUE DEVE ILUMINAR NOSSSA VIDA E O MUNDO INTEIRO. TODOS OS SANTOS E SANTAS SÃO AS TESTEMUNHAS VIVAS DA PRÁTICA RADICAL DO EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,POIS A APARTIR DO MOMENTO QUE DESCOBRIRAM JESUS, DEIXARAM DE VIVER SEU PROJETO PESSOAL DE VIDA, PARA VIVER O PROJETO DE DEUS. MARIA, NÃO FOI DIFERENTE,DEPOIS QUE DISSE SIM AO SEU SENHOR E DEUS, TORNOU-SER A "SERVA DO SENHOR" E DEIXOU SUA VONTADE E LIBERDADE NAS MÃOS DELE, QUANDO DISSE: "FAÇA-SE EM MIM, SEGUNDO A TUA VONTADE. NESTES DEZ DIAS DE PROFUNDA ESPIRITUALIDADE, POR OCASIÃO DA NOVENA, VAMOS, NÓS TAMBÉM, NOS COLOCAR NA DISPOSOÇÃO DE SERVOS E SERVA, DEIXANDO O SENHOR NOS MODELAR, SEGUNDO À SUA INTEIRA VONTADE. VENHA, JUNTAMENTE, COM SUA FAMILIA, APROVEITE ESTA OPORTUNIDADE, NOS ESFORCEMOS PARA SAIRMOS DESTE TEMPO DE ORAÇÃO E CONVERSÃO, CHEIOS DA GRAÇA, QUE NOS FAZ EXERCITAR O AMOR E A CARIDADE, TESTEMUNHANDO O AMOR DE DEUS ENTRE OS IRMÃOS E AS IRMÃS QUE DEUS PÕE EM NOSSO CAMUNHO. Mais »

    quinta-feira, 19 de setembro de 2013

    Você entende o que é o Mistério da Redenção ?



    O ponto central da fé cristã é a Redenção, reali ?zada por Jesus através de Sua Paixão, Morte e Ressurreição. E o Se­nhor quis perpetuar a celebração da nossa Redenção pela san­ta Missa. “Eis o mistério da fé”, o sacerdote diz após a Consagra­ção, quando então o Calvário vivo se renova sobre o altar, em­bora de maneira incruenta. E o Senhor que continua a salvar os homens de todos os tempos e lugares.
    Jesus veio ao mundo, assumindo nossa natureza, para res­gatar-nos da escravidão do pecado, do sofrimento e da morte eterna. Fazendo-se homem, Ele estava em condições de salvar o homem.
    Mas, em que consiste essa salvação? Parece-me que esse é um ponto mal esclarecido e pouco ensinado aos fiéis, o que faz com que a maioria, infelizmente, não chegue  a compreender bem o verdadeiro “mistério da fé” e não possa saborear com entusiasmo as riquezas de nossas celebrações litúrgicas, especialmente as do tempo pascal.
    A Tradição e o Magistério da Igreja nos asseguram que o homem foi criado por Deus, por amor, para ser plenamente feliz n’Ele (cf. Cat §1). Mas, com o pecado original – pecado de desobe­diência e de soberba – o homem perdeu a vida divina e os dons preter-naturais, principalmente a imortalidade. Com o peca­do, que não estava nos planos de Deus, entraram na vida do homem o sofrimento e a morte. São Paulo disse que: “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,23) e que “o pecado entrou no mun­do, e pelo pecado, a morte, assim a morte passou a todos os homens” (Rom 5,12).
    O pecado original é dogma de fé, e a Igreja combateu no século V, principalmente através de Santo Agostinho, a heresia do frade Pelágio (o pelagianismo), que negava a natureza de­caída pelo pecado original e, como conseqüência, a necessida­de da graça redentora de Cristo. Se não houvesse o pecado original, Cristo não precisaria ter morrido na cruz por nós. E por causa desse pecado que Santo Agostinho dizia: “O’ feliz culpa que nos fez receber um tão grande Salvador.”
    O Catecismo da Igreja diz que: § 397 – “O homem, tentado pelo Diabo, deixou morrer em seu coração a confiança em seu Criador (Gn 3,1-11) e, abusando de sua liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. Foi nisto que consistiu o primeiro pecado do homem. Todo pecado, daí em diante, será uma desobediência a Deus e uma falta de confiança em sua bondade.” E mais: §389 – “A doutrina do pecado original é, por assim dizer, “o reverso” da Boa Notícia de que Jesus é o Salvador de todos os homens, de que todos têm necessidade da salvação e de que a salvação é oferecida a todos graças a Cristo. A Igreja, que tem o senso de Cristo, sabe perfeitamente que não se pode atentar contra a revelação do pecado original sem atentar contra o mistério de Cristo.”
    A melhor explicação para o entendimento do “mistério da Redenção”, encontrei nos Sermões sobre o Natal e a Epifania, de São Leão Magno, Papa e doutor da Igreja (440-461),  conselheiro sucessivamente dos papas Celestino I (422-432) e Xisto III (432-440), contem­porâneo de Santo Agostinho. Vou deixar que ele mesmo, com suas palavras inspiradas, nos ensine sobre nossa Re­denção. Começa dizendo:
    “Gloriava-se o demônio porque o homem, enganado por seu ardil, estava privado dos dons divi­nos e, despojado da imortalidade, encontrava-se sujeito a uma dura sentença de morte; assim, tendo um companheiro de pre­varicação, encontrava algum alívio em seus males (…).”
    Em seguida São Leão Magno afirma que a razão profunda no fato de Cristo ter querido nascer de uma virgem foi “a de ocultar ao demônio que a salvação nascera para os homens, a fim de que, ignorando a geração espiritual, não julgasse que havia nascido de modo diferente aquele que via semelhante aos outros. Notando que Sua natureza era igual a de todos, supunha que Sua origem fosse a mesma; e não percebeu que estava livre dos laços do pecado aquele que não encontrou isen­to da fraqueza dos mortais. Deus, que em Sua justa misericór­dia dispunha de múltiplas maneiras de restaurar o gênero hu­mano, escolheu esse meio de salvação que, para destruir a obra do demônio, não recorreria a Seu poder; mas ã Sua justiça. Pois o antigo inimigo, em seu orgulho, reivindicava com certa razão seu direito à tirania sobre os homens e oprimia com po­der não usurpado aqueles que havia seduzido, fazendo-os pas­sar voluntariamente da obediência aos mandamentos de Deus para a submissão à sua vontade. Era portanto justo que só per­desse seu domínio original sobre a humanidade sendo venci­do no próprio terreno onde vencera”.
    E São Leão Magno continua: “Conhecendo o veneno com que corrompera a natureza humana, jamais (o demônio) jul­gou isento do pecado original aquele que, por tantos indícios, supunha ser um mortal. Obstinou-se pois o salteador impru­dente e cobrador insaciável em se insurgir contra aquele que nada lhe devia; mas, ao perseguir n’Ele a falta original comum a todos os outros homens, ultrapassa os direitos em que se apoi­ava, exigindo daquele em quem não encontrou vestígio de culpa a pena devida ao pecado. Fica portanto anulada a sentença (cf. Cl 2,14) do pacto mortal que ele havia maldosamente ins­pirado e, por ter exigido contra a justiça além do que era devi­do, todo o débito é cancelado. Aquele que era forte é amarra­do com seus próprios laços. (…) O príncipe deste mundo é acorrentado, são-lhe tirados seus instrumentos de captura (…) a morte é destruída por outra morte, o nascimento renovado por outro nascimento, porque ao mesmo tempo a redenção põe fim a nosso cativeiro, a regeneração transforma nossa ori­gem e a fé justifica o pecador.”
    O pecado de cada homem e de toda a humanidade ferem a Majestade Infinita  de Deus; então, não basta uma reparação de valor humano para reparar a Justiça Divina. Não havia um homem sequer que pudesse oferecer à Justiça Divina uma reparação suficiente. Então, o Filho de Deus se fez homem, se ofereceu para reparar diante dessa Justiça todo o pecado da humanidade. Deus é misericordioso, mas é Justo; e todo o mal precisa ser reparado; é uma exigência de Sua Justiça. Não é Deus quem exige o Sacrifício do Filho ùnico e amado, mas a Justiça divina sobre a qual  mundo foi criado.
    A Carta aos Hebreus explica isso: “Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade (Sl 39,7ss). Disse primeiro: Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os sacrifícios nem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo pecado (quer dizer, as imolações legais). Em seguida, ajuntou: Eis que venho para fazer a tua vontade. Assim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia. Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo. Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrifícios que, todavia, não conseguem apagar os pecados, Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício e logo em seguida tomou lugar para sempre à direita de Deus.” (Hebreus 10,5-12).
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    A minha Igreja




    Sobre esta Pedra edificarei  a Minha Igreja (Mt 16,18)
    Com essas palavras Jesus se dirigiu a Pedro ao confiar-lhe o mandato de governar a Sua Igreja, deixando claro que a Igreja é “propriedade” Dele. Ele a quis como o Seu Corpo Místico, constituído como o “Sacramento universal da salvação da humanidade” (LG, 48), isto é, o meio escolhido por Deus para salvar a todos. Ela é o prolongamento da Encarnação de Jesus no meio dos homens, para formar, Nele, a grande família dos filhos de Deus. A Igreja é a trajetória do Cristo através dos séculos. Bossuet disse que: “A Igreja é Jesus Cristo derramado e comunicado a toda a terra”.Tudo pode ser resumido na palavra de um grande Padre do primeiro século, Santo Inácio de Antioquia (†110), ao dizer que: “Onde está o Cristo Jesus está a Igreja Católica”. O Catecismo da Igreja Católica (CIC), afirma que: “A convocação da Igreja é por assim dizer a reação de Deus ao caos provocado pelo pecado” (§761). Para Santo Agostinho “ a Igreja é o mundo reconciliado Ela é a Esposa de Cristo, que ele ama com um amor eterno. Por ela  sofreu a  paixão e derramou o seu sangue. “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo, para apresentá-la a si mesmo  toda  glorificada,  sem mácula, sem  ruga, sem qualquer outro  defeito  semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5,25-27).
    O Papa Paulo VI, cujo amor à Igreja era imenso, assim se referiu a ela: “A Igreja! Ela é nosso amor constante, nossa solicitude primordial, nosso pensamento fixo! … Não se ama a Cristo se não se ama a Igreja; e não amamos a Igreja se não a amamos como a amou o Senhor: “Amou a Igreja e por ela se entregou” (Ef 5,25)”.O Concílio Vaticano II a chamou de “Lumen Gentium”, isto é “Luz das Nações”, pois a sua Luz é a mesma Luz de Cristo. “Assim [Deus] estabeleceu  congregar na Santa Igreja os que crêem em Cristo…  será gloriosamente consumada quando, segundo se lê nos Santos Padres, todos os justos desde Adão, “do justo Abel ao último eleito”, serão congregados junto ao Pai na Igreja universal” (LG , 2).
    É preciso termos bem claro que Deus decidiu estabelecer o seu Reino entre nós, através da Igreja. Ensina-nos a “Lumen Gentium” que a Igreja tem “a missão  de anunciar e estabelecer em todas as gentes o Reino de Cristo e de Deus, e constitui ela própria na terra o germe e o início deste Reino” (LG ,5). Sem a Igreja não há, portanto, Reino de Deus. Santo Agostinho escreveu que: “A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo. É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados”.
    O Catecismo diz que ela é: “Um projeto nascido no coração do Pai” (nº 759), “Prefigurada desde a origem do mundo”(nº 760), “Preparada na Antiga Aliança” (nº761), “Instituída por Jesus Cristo”(nº 763), “Manifestada pelo Espírito Santo” (nº 767), “A ser consumada na glória” (nº769), “Mistério da união dos homens com Deus” (nº772), “Sacramento universal da salvação” (nº774), “Comunhão com Jesus” (nº787), “Corpo de Cristo” (nº787), “Esposa de Cristo” (nº796), “Templo do Espírito Santo” (nº797), “Povo de Deus” (nº781).
    Alguns perguntam: Por que a Igreja? Não basta a fé em Jesus Cristo? A resposta é, que foi o próprio Jesus quem quis a Igreja como prolongamento de sua presença salvadora no meio dos homens. Ele nos deu a Igreja e o seu Credo, como garantia de que não estamos seguindo apenas o nosso bom senso, ou uma religiosidade amorfa, mas estamos seguindo o caminho de Deus.
    Muitos querem hoje dizer Sim à Cristo, e Não à Igreja; mas isto afeta a própria identidade do Cristianismo. A Igreja, instituída por vontade de Cristo, com suas normas, como prolongamento da Encarnação do Verbo de Deus, se tornou o lugar privilegiado do encontro dos homens com Cristo e com o Pai. O Pai enviou Jesus para a salvação do mundo, e Cristo enviou a Igreja. “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós…” (Jo 20,22)
    Muitos hoje querem a Igreja na forma de uma “democracia moderna”, onde tudo se decida pela vontade da maioria. Ela seria então como um grande Clube religioso, de normas “flexíveis”, mais assimiláveis. A consequência disso – e o grande engano – é que neste caso o homem seria guiado unicamente por si mesmo, e não por Deus. Não seria mais “a Igreja de Deus” (1Tm3,15). Pelo fato da Igreja ter a sua vida guiada pela Tradição que vem de Cristo e dos Apóstolos, dá-nos a garantia de que é o próprio Jesus, presente nela, que a conduz.
    Num Cristianismo sem a Igreja instituída por Cristo (Mt 16,16s) sobre Pedro e os Apóstolos, o próprio Cristo ficaria mutilado, como que degolado… Os textos bíblicos, com referência à função de Pedro e dos Apóstolos, deixam claro que Jesus quis uma Igreja estruturada e jurídica, sob o pastoreio supremo de Pedro, e não como querem os protestantes, apenas uma comunidade espiritual reunida só pela fé e pelo amor. Como ensina o Catecismo, ela é: “ao  mesmo tempo visível e espiritual”(nº770), e afirma que: “O Senhor Jesus dotou a Sua comunidade de uma estrutura que permanecerá até a plena consumação do Reino”(nº761).
    Jesus tinha consciência de que a Sua Igreja teria uma longa duração sobre a face da terra até cumprir a missão de trazer para Deus toda a humanidade. As parábolas sobre a Igreja mostram isso. A do joio e do trigo (Mt 13,1-30) nos mostra que os bons e os pecadores vão conviver na Igreja, juntos, até o fim do mundo. Jesus, ao explicar a parábola para os discípulos, diz-lhes que:  Ainda as parábolas do banquete (Mt 8,19s) e do fermento na massa (Mt 13,33s), indicam que a Igreja teria uma longa e paciente missão a cumprir, até a plena consumação do Reino.
    A Igreja não é portanto, apenas uma “Sociedade dos Amigos de Jesus e do Evangelho”, é muito mais do que isso, é uma Instituição criada pelo próprio Jesus, integrada Nele, o Seu próprio Corpo, para desta forma ser o seu prolongamento na história dos homens, reunindo-os Nele, para trazê-los de volta para a Casa do Pai. Por tudo isso, os cristãos dos primeiros tempos não tinham dúvidas em afirmar que: “O mundo foi criado em vista da Igreja”.  São Clemente de Alexandria (†215), por exemplo, dizia: “Assim  como  a  vontade de Deus é um ato  e  se  chama mundo, assim também sua intenção  é a salvação dos homens, e se chama Igreja”(§760).
    Esta é a Santa Igreja do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, que São Paulo gosta de chamar de “a Igreja de Deus” (1Tm3,15; At 20,28). Muitos e muitos filhos dessa querida Mãe souberam ser-lhe fiel até o fim. Em 1988, Monsenhor Ignatius Ong Pin-Mei, Bispo de Shangai, no dia seguinte de sua libertação, depois de passar 30 longos anos nas prisões da China, por amor a Cristo e fidelidade à Igreja Católica, declarou:  “Eu fiquei fiel à Igreja Católica Romana. Trinta anos de prisão não me mudaram. Eu guardei a fé. Eu estou pronto amanhã  a  voltar novamente à prisão para defender minha fé”.
    Igualmente o Cardeal da Tchecoslováquia, Frantisek Tomasek, arcebispo de Praga, no ano de 1985, nos tempos difíceis da perseguição comunista, perguntado por um repórter: “Eminência, não está cansado de combater sem êxito?”, respondeu: “Digo sempre uma coisa: quem trabalha pelo Reino de Deus faz muito; quem reza, faz mais; quem sofre, faz tudo. Este tudo é exatamente o pouco que se faz entre nós na Tchecoslováquia”(IL Sabato 8,14/06/85, p.11),(PR,n. 284, jan86). É bom recordar aqui que, alguns anos depois, em 1989, o comunismo começava a desmoronar em toda a Cortina de Ferro…
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    O amor de Deus no mundo



    Jesus Cristo veio ao mundo para salvá-lo
    Depois de cumprir até o fim a sua missão, passando pela morte e ressurreição, deixou a Igreja para continuar a obra da salvação de cada pessoa. Para isto, enviou os Apóstolos: “ Ide a todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Esta é, portanto, a missão da Igreja e também de cada um de nós que recebeu o santo Batismo.
    Cada cristão deve ser, como diziam os Padres da Igreja, “alter Christus” (um outro Cristo) que vai pelo mundo propagando o Evangelho, com a vida e com as palavras. Em cada cristão, consciente disso, Cristo continua a Sua missão salvífica. Assim, Ele nos deu a honra e a glória de o ajudarmos a construir o Seu Reino, que também é nosso. Desfrutará das delícias desse Reino eterno, todo aquele que tiver trabalhado para construí-lo.
    Antes de Jesus partir para a Casa do Pai, Ele rezou profundamente pelos seus. É a oração sacerdotal de Jesus, que São João teve a felicidade de captar, naquela noite amarga em que o Senhor foi traído por Judas, negado por Pedro e abandonado pelos apóstolos. Antes de sofrer a Paixão, e enfrentar a morte, ele recomendou-nos ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livre do mal. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo” (Jo 17,15-16). Não somos do mundo, não pertencemos a este mundo, mas Jesus nos quer vivendo nele, para levá-lo a Deus. Jesus precisa do cristão na sociedade, para ser “a luz do mundo e o sal da terra”(Mt 5,13-14). Sem os cristãos, o mundo não tem luz e não tem saúde moral e espiritual.
    Diante de tantas profanações da pessoa humana, diante de tanta corrupção, diante de tanto roubo, de tanto crime, de tanta prostituição e pornografia, enfim, diante de tantas trevas, não é difícil de se concluir que a luz de Jesus Cristo ainda brilha muito pouco, mesmo numa civilização que se diz cristã. Por isso tudo, é urgente evangelizar; é urgente acender a luz de Cristo, no mundo do trabalho, no mundo da ciência, no mundo da economia, no mundo das leis, no mundo do comércio… E esta é exatamente a missão que o Senhor confiou a cada um de nós leigos, que vivemos no mundo.
    O documento do Concílio Vaticano II, sobre os leigos, Apostolicam Actuositatem, conclama-nos a abraçar a missão de iluminar o mundo com a luz de Cristo: “Nosso tempo exige dos leigos um zelo não menor pois as circunstâncias atuais reclamam deles um apostolado mais intenso e mais amplo (AA,1) “Faz-se porém mister que os leigos assumam a renovação da ordem temporal como sua função própria “ (AA,7)
    O santo Concílio, iluminado pelo Espírito, deixou claro a nossa missão: consagrar o mundo em que vivemos a Deus. Estabelecer nele as Suas leis, construir nele o Seu Reino. E nesta imensa tarefa, ninguém está dispensado. Alguém já disse que no Reino de Deus não há desempregados e nem aposentados. Todos são indispensáveis. Cada um recebeu dons próprios que os outros não receberam; é mister colocar esses dons a serviço da construção do Reino de Cristo para a glória do Pai e a salvação dos irmãos.
    A mola propulsora de todo este trabalho há de ser sempre o amor a Deus e aos irmãos. Deus nos deu tudo: a vida, o ser, o mundo material com todas as suas belezas e riquezas, e nos deu o Seu Filho Único para sofrer e morrer pela nossa salvação. O que mais poderíamos pedir a Deus? Nada. Resta-nos agradecer. Mas não apenas com palavras e orações, mas com o comprometimento de toda a nossa existência no Seu projeto de reunir de novo todos os homens em Jesus Cristo, pela Igreja.
    Cristo veio a nós e deu-nos a maior prova de amor que alguém poderia dar – deu a Sua vida – a fim de que pudéssemos voltar para a Casa do Pai, onde a felicidade é eterna. E Ele precisa agora de cada um para salvar a todos. Então, o nosso agradecimento será realizado se lhe entregarmos o coração e as mãos.
    Jesus ama loucamente cada uma das suas criaturas humanas, pois cada uma delas é única, irrepetível, criada à sua imagem e semelhança. Por isso Ele não quer perder nenhuma de suas ovelhas, por mais fraca que seja. Ele garantiu que há mais alegria no céu por um único pecador que se converta; mais até por causa de noventa e nove justos que já fazem penitência (Lc 15). Veja como Ele ama cada um com um amor eterno!
    Cada um de nós aqui na terra, pode fazer acontecer uma festa entre os anjos de Deus lá no céu, toda vez que convertemos um pecador do seu mal caminho. Esta é uma grande prova de amor a Deus. Não importa que você não possa converter a muitos; mas Deus espera que você converta para Ele aquele que está ao alcance do seu braço; aquele que é o seu próximo mais próximo.
    Comece amando-o, gratuitamente. Não diga a ele logo: “Deus te ama”, pois ele pode não acreditar. Diga-lhe primeiro: “eu te amo”; e prove isto com os seus atos. Só depois, você vai dizer-lhe: “Deus te ama”; aí, então, ele vai acreditar, e vai querer conhecer o seu Deus. O amor é o combustível da evangelização. Ninguém pode evangelizar se não for movido pelo amor; amor a Deus e amor aos filhos de Deus.
    A única recompensa que deve esperar aquele que abraçou esta missão, é a alegria de agradar ao seu Deus e ter o seu nome escrito no céu. Se buscarmos outra recompensa que não seja esta, perdemos todo o mérito diante de Deus. “Já receberam a sua recompensa” (Mt 6,2.5.16).
    Cada um de nós deve se apropriar daquela palavra do Apóstolos: “Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!  Se o fizesse da minha iniciativa, mereceria  recompensa. Se o faço independentemente  de minha vontade, é uma obrigação que se me impõe. “(1 Cor 9,16-18).
    Quando Deus chamou o profeta Jeremias para revelar sua dura palavra aos hebreus que já não obedeciam as Suas leis, o profeta teme medo, e viu-se como se fosse uma criança despreparada para a missão. Mas o Senhor não pensava assim.
    “Ah! Senhor Javé, eu  nem sei falar, pois que sou como uma criança”.
    Replicou porém o Senhor: Não digas: “Sou apenas uma criança;” porquanto irás procurar todos aqueles aos quais te enviar, e a eles dirás o que Eu ordenar. Não os deves temer porque estarei contigo para livrar-te – oráculo do Senhor.“ (Jer 1, 4-8).
    Quando o Senhor nos envia em seu Nome, seja ao próximo mais próximo, seja aos confins da terra, Ele nos dá a Sua graça; e, mais ainda, a Sua própria Presença. “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28,20) Não tenhamos, portanto, nem medo e nem desânimo, pois a obra é Dele, e a batalha lhe pertence, somos apenas os seus comandados.
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    Creio em Deus Pai todo poderoso, criador do Céu e da Terra



    Deus é Eterno, não teve princípio e não terá fim
    O Catecismo da Igreja diz (§ 96), que “O que Cristo confiou aos Apóstolos, estes o transmitiram por sua pregação e por escrito, sob a inspiração do Espírito Santo, a todas as gerações, até a volta gloriosa de Cristo”. Esse é o ensinamento que está no Credo. Ele começa com Deus Pai, criador de tudo que existe fora do nada: seres materiais e espirituais (anjos e alma humana). Deus é um Ser espiritual (não tem corpo e nem sexo).
    Deus é Perfeitíssimo, isto é, incapaz de fazer o mal, de desejar o mal, de se enganar ou de enganar alguém.
    Deus é Eterno, não teve princípio e não terá fim. É Incriado, quer dizer, não foi criado, sempre existiu; é incontingente. Criou o mundo belo e ordenado, regido por leis que o mantém. O mundo foi criado para “manifestar a glória de Deus”, não para aumentá-la. Criou o homem e a mulher para participar de sua vida bem-aventurada (felicidade).  Deus cuida do mundo com a sua Providência divina. “Olhai as aves dos céus…” (Mt 6,26).
    Deus é Onipotente; pode tudo, nada lhe é impossível; é Onisciente; sabe tudo, nada lhe é oculto ou desconhecido; é Onipresente, está presente em todo lugar, ninguém e nada se esconde Dele.
    A Igreja nos garante que pelo uso da razão e da inteligência, o homem pode conhecer a Deus, a partir da criação, e de si mesma; isto é, a pessoa humana, pode saber que Ele é a origem e fim do universo; sumo bem, verdade e beleza infinita: “Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu eterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência por suas obras; de modo que não se podem escusar”. (cf. Rom 1, 20).
    Além disso, Deus nos ilumina com a sua Revelação (Sagrada Escritura e Sagrada Tradição) para podermos conhecer melhor as verdades que ultrapassam o nosso entendimento, e também as verdades religiosas e morais, que não conseguiríamos conhecer só pela inteligência.
    Deus é único; uma só substância (ou essência, natureza). “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o Único Senhor…”. (Dt 6,4; Mc 12,29). O Ser Supremo é único, isto é, sem igual… Se Deus não for único não é Deus. Não pode haver dois deuses, porque Deus é Absoluto. Deus é um Mistério inefável: “Se o compreendesses, ele não seria Deus”, disse Santo Agostinho. Não devemos nos angustiar por não poder compreender Deus; isso é prova de que cremos em Deus verdadeiro.
    Deus se revelou-se como “Aquele que É”; isto é, o criador de todo ser que existe; e deu-se a conhecer como “cheio de amor e fidelidade” (Ex 34,6). Jesus revela que também Ele é Deus, portador do nome divino: “Eu Sou” (Jo 8, 28), e morreu porque sustentou até o fim a sua divindade diante dos chefes religiosos judeus e de Pilatos.
    Deus é Santo por excelência, e “rico de misericórdia” (Ef 2,4), sempre pronto a perdoar quem se arrepende e quer mudar de vida. Deus é verdade e amor. “Deus é amor” (1 Jo 4,8.16); se dá completa e gratuitamente, “tanto amou o mundo que lhe deu o seu próprio Filho unigênito, para que o mundo seja salvo por seu intermédio” (Jo 3,16-17). Não há prova de amor maior que esta.
    Deus é a Verdade e como tal não se engana e não pode enganar. Ele “é luz e n’Ele não há trevas” (1 Jo 1,5).
    Deus é uma Trindade Santa; Pai, Filho e Espírito Santo; este é o mistério central e mais importante da fé e da vida cristã. São Três Pessoas divinas, de igual poder e majestade, mas uma só Natureza. Quem acredita num deus irreal, vive uma fé também irreal.
    O Mistério da Santíssima Trindade não foi inventado pela Igreja,  foi revelado por Jesus e é a fonte de todos os outros mistérios. Jesus Cristo revela-nos que Deus é “Pai’, não só enquanto é Criador do universo e do homem, mas sobretudo porque, no seu seio, gera eternamente o Filho, que é o seu Verbo, “resplendor da sua glória, e imagem da sua substância” (Heb1, 3). Ele falou do Espírito Santo e o enviou a Igreja (cf. Jo 14, 15.25; 16,12-13).
    No “Credo do Povo de Deus”, Paulo VI afirma:
    “Cremos, portanto, em Deus Pai que desde toda a eternidade gera o Filho; cremos no Filho, Verbo de Deus que é eternamente gerado; cremos no Espírito Santo, Pessoa incriada, que procede do Pai e do Filho como Amor sempiterno de ambos” (n.10).
    Deus criou todas as coisas “a partir do nada”; para isso é preciso um poder Infinito. Pela Divina Providência Ele conduz com sabedoria e amor todas as criaturas até seu fim último. Os anjos são criaturas espirituais que glorificam a Deus sem cessar e servem a seus desígnios salvíficos em relação às demais criaturas. Deus criou todas as criaturas animais, vegetais e minerais para o gênero humano. O homem, e por meio dele a criação inteira, destina-se à glória de Deus. “Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou” (Gn 1,27). O homem é chamado a reproduzir a imagem do Filho de Deus feito homem “imagem do Deus invisível” (Cl 1,15), a fim de que Cristo seja o primogênito de uma multidão de irmãos e de irmãs.
    O homem é formado de corpo e alma. A alma é espiritual e imortal e é criada diretamente por Deus no momento da concepção; não é gerada pelos pais. Deus criou o homem e a mulher com a mesma dignidade, em comunhão de pessoas.
    O homem e a mulher foram criados em “estado de santidade” e de “justiça originais”, isto é, na amizade com Deus e harmonia perfeita em seu ser. “Deus não fez a morte… Foi pela inveja do Diabo que a morte entrou no mundo” (Sb 1,13, 2,24). Satanás ou o Diabo, bem como os demais demônios, são anjos decaídos por terem se recusado livremente a servir a Deus a seu desígnio. Sua opção contra Deus é definitiva. Eles tentam levar o homem a se revoltar contra Deus, pelo pecado.
    Tentado pelo demônio o homem, desde o início da humanidade, abusou da própria liberdade. Levantou-se contra Deus, desejando ser feliz sem Ele. É o “pecado original”; Adão, na qualidade de primeiro homem, perdeu a santidade e a justiça originais que havia recebido de Deus não somente para si, mas para todos os seres humanos. Por isso, Adão e Eva transmitiram a natureza humana ferida pelo pecado original. Esta é a causa da natureza humana estar enfraquecida, submetida à ignorância, sofrimento e à dominação da morte, e inclinada ao pecado (“concupiscência”). O pecado original é transmitido com a natureza humana, ‘não por imitação, mas por propagação’, e é próprio de cada um.
    Mas a vitória sobre o pecado, conseguida por Cristo, deu-nos bens melhores do que aqueles que o pecado nos havia tirado: “Onde abundou o pecado, a graça superabundou” (Rm 5,20). Cristo crucificado e ressuscitado quebrou o poder do Maligno e libertou o mundo.
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    Como ser fiel a Cristo ?



    O cristão precisa sempre demonstrar seu amor a Deus
    No ano novo as coisas continuarão as mesmas, o que vai mudar é nosso coração. O cristão pode mudar o mundo. O cristão não pode ser triste, ele olha para qualquer situação do mundo e a enfrenta em nome de Deus e diz: “nós vamos mudar essa situação”. Essa é a esperança Cristã, a vida que vence a morte.
    Houve uma fase na história da humanidade, quando desabou o império Romano por causa da sua imoralidade e em que os bárbaros dominaram o maior império, e parecia que o mundo iria acabar. São Jerônimo, derramava lágrimas porque era cidadão romamo. Ele teve que parar a tradução do livro de Isaías por causa das suas lágrimas, e dizia o mundo acabou, porque os Bárbaros estavam destruindo tudo. Santo Agostinho escreveu um obra “Cidade de Deus”, dizendo ninguém pode vencer Deus, o mundo vai sobreviver. E o mundo sobreviveu. E a Igreja Católica foi a única instituição que ficou de pé, porque ela tinha grandes santos, tinha os mosteiros que são celeiros de grande santos. E a Igreja converteu os Bárbaros. A fé venceu a desgraça.
    Nenhuma fase da história o cristianismo poderá ser vencido. Estamos vendo no mundo muitas blasfêmias, ataques, mas não tenham medo porque Deus sempre venceu e sempre vencerá. Não é o mundo que precisa mudar, somos nós cristãos que precisamos mudar o mundo. A Igreja nunca escolheu a quem ela deve levar o Evangelho. Ela não escolhe quem evangelizar, ela evangeliza quem está na sua frente.
    O Reino de Deus se estabelece primeiramente no nosso coração e depois nas nossas famílias. Não esperemos que o ano seja diferente, nós que vamos fazê-lo diferente. Não espere que o ano seja uma vida nova, nós que faremos uma vida nova. O que se fez velho não é o ano, é a nossa vida sem cristo. E a vida nova é a nova vida em Cristo. Você só terá um feliz ano novo, se você tiver uma vida em Cristo.
    A pessoa que não conhece Jesus Cristo, não sabe quem ela é. Ela não conhece sua identidade, porque casa, porque não casa, não sabe quem ele é. O homem que não encontrou sua identidade está perdido no escuro, sua vida é um vazio. Só tem uma pessoa que pode dar sentido nessa vida, Jesus Cristo. E Ele veio para esse mundo para dar sentido a sua vida, você é um filho amado de Deus. O Senhor te criou a sua imagem e semelhança. Você não poderia ser criado de uma maneira mais bonita.
    Você foi criado a imagem do grande artista. Valorize sua vida. Não diga eu não presto para nada. Porque cristo veio lhe dizer, você é um filho amado de Deus, tanto que Ele deu a vida por você numa cruz. Não jogue no lixo a imagem de Deus que é você. Levanta-te.
    “Não esperemos que o ano seja diferente, nós que vamos fazê-lo diferente”
    Sejamos luz para o mundo. Somos como a lua, que não tem luz própria, mas ela reflete a luz do sol sobre a terra. Nós somos escuridão, mas quando a luz de Cristo vem sobre nós, nós podemos refletir essa luz de Cristo para as pessoas.
    Deus nos fez inteligentes, livres. Mas porque Ele nos fez tão frágeis, um vaso de barro? São Paulo responde, para que saibamos que não é mérito nosso, é graça de Deus. Um vaso de barro precisa ser manuseado com muito cuidado, porque senão eles se quebram. É por isso que muitos filhos de Deus se perdem, não foram tratados com cuidados.
    Jesus disse aos discípulos: “Vigiai e orai, porque os espírito é forte, mas a carne é fraca”. Nós fazemos um monte de propósitos, mas muitas vezes não conseguimos porque a carne é fraca, por isso Jesus nos manda orar. E com a oração temos força para vencer o pecado, para ter uma vida em nova em Cristo.
    Não adianta você querer ter uma vida nova, se não fizer essas duas coisas: Vigiar e orar. O inimigo de Deus nos domina pelo pecado, São Paulo diz “o salário do pecado é a morte”. Se não fosse o pecado não existiria a morte. Cristo veio tirar o pecado do mundo. João Batista disse: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” Ele não disse que Ele veio curar. Jesus veio para tirar a causa dos sofrimentos, o pecado do mundo.
    A Igreja, que é o corpo do Cristo, existe para tirar o pecado do mundo. Ela continuar a fazer o que Cristo fez, tirar o pecado do mundo.
    Não importa se vamos viver um ano com tribulações, porque Deus está conosco. O Cristão sabe que Deus está com Ele a todo instante. O que importa que é o homem interior se renova a cada dia, isso que você precisa levar para o ano novo, mesmo que se desconjunte o homem exterior, o homem interior se renova a cada dia, essa é a nossa esperança.
    A revolução que a Igreja fez no mundo, foi a revolução da Cruz. O cristão tem os pés no mundo, mas caminha com o coração no céu. Quando os primeiros cristão compreenderam que a felicidade não está nesse mundo, ninguém mais os segurou. Ficamos com vergonha da nossa fé, diante da fé deles, eles eram entregues à boca dos leões, mas não negavam sua fé em Jesus Cristo. Perpétua e Felicidade, foram presas e condenadas por serem cristãs, mas elas não negaram Jesus Cristo. Só a fé na eternidade pode proporcionar essa coragem. Milhares de pessoas morreram, para não negarem a fé em Cristo.
    Se nós não fossemos tão frágeis, não iriamos querer saber do céu. Deus tem algo tão bom para nós que São Paulo não pode descrever, “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” (1 Coríntios 2,9). Era essa esperança que impulsionava os mártires a deixar tudo nessa vida para conseguir o céu. Nossa pátria não é nessa Terra, nossa pátria é no Céu. Somos cidadãos do céu. Se queremos viver um ano novo, uma vida nova, vamos viver em Jesus Cristo.
    “Não tenham medo porque Cristo Ressuscitado caminha conosco.”
    Beato João Paulo II
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    Tudo o que você pedir a Deus lhe será dado


    Mensagem do missionário Márcio Mendes, no programa 'Sorrindo pra Vida', da TV Canção Nova, desta quinta-feira, dia 19 de setembro de 2013.


    Em virtude de problemas técnicos, ainda não disponibilizaremos a versão PodCast do "Sorrindo pra Vida".

    Você também encontra o áudio completo do programa "Sorrindo pra Vida" na
    Loja Canção Nova e também pelo telefone (12) 3186-2600.

    Ao ir para a página do Podcast 'Sorrindo pra Vida', você encontrará o áudio dos programas anteriores. Abaixo de cada um deles, há uma seta; ao clicar nela, você conseguirá baixar o arquivo em MP3.

    A Palavra meditada, hoje, está em São Lucas 11,5-13.

    "Precisamos insistir na oração", ressalta Márcio.
    Foto: Wesley Almeida/Arquivo Fotos CN


    Bendito seja Deus por essa Palavra e bendito seja você que nos ouve no dia de hoje, pois o Senhor quer que eu e você a conheçamos com mais profundidade, para entendermos, com todo nosso ser, que uma oração feita diante de Deus não fica sem resposta.

    O Senhor nunca deixa de ouvir aqueles que recorrem a Ele com necessidade, nem mesmo aqueles que estão longe, em pecado. Ele atende a todos apesar dos pecados.

    Não importa o que você foi no passado. Se nesse momento, você recorrer a Deus de coração sincero, nada impedirá que Ele o ajude.

    É muito importante sabermos disso, pois entendemos que não basta ser amigo d'Ele, é preciso pedir. É claro que, quando vivemos em comunhão com o Pai, a oração é diferente, pois a fé é diferente. Mas, muitas vezes, consegue mais aquele que não é amigo de Deus e pede, do que aquele que se acha amigo d’Ele e não pede.

    Precisamos insistir na oração. Se o pedido insistente consegue mover até a má vontade do ser humano, será que esse pedido insistente não vai comover o coração de um Deus que é bom? Será que o Senhor, que o ama, não o atenderá quando você pedir algo importante que tanto espera?

    Pedir insistentemente não é só falar da boca para fora, mas pedir com o coração, esperando que Deus o atenda. E Jesus diz que você precisa fazer isso com Ele: “Portanto, eu lhes digo: peçam e lhes será dado! Procurem e encontrarão! Batam e abrirão a porta para vocês, pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta. Será que alguém de vocês que é pai, se o filho lhe pede um peixe, em lugar do peixe lhe dá uma cobra? Ou ainda: se pede um ovo, será que vai lhe dar um escorpião? Se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos filhos, quanto mais o Pai do céu! Ele dará o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem."

    Se, nas nossas limitações e egoísmos, nós damos aos nossos filhos aquilo que temos de melhor, será que o Pai do céu não dará a nós o Espírito Santo, que é o melhor que Ele pode nos dar? Dando o Paráclito a uma pessoa, Deus está dando a ela o céu inteiro.

    E o que fazer para receber essa graça divina, para ficar revestido desse Espírito que sacia nosso interior? Pedir o Espírito Santo.

    Nós temos que pedir com sinceridade de coração: “Meu Deus, se o Espírito Santo é tudo o que eu preciso, eu O quero em minha vida. Estou disposto a abrir mão de tudo, para receber esse Espírito de Deus”. Quando rezamos com essa sinceridade, o Pai nunca deixa de nos atender.

    É a oração feita com sinceridade que abre o nosso coração para sermos cheios de Deus. E, do mesmo jeito que, para viver, precisamos de água, comida e ar, precisamos também de oração. Faz falta rezar. Quem não reza é infeliz.

    Se até Jesus rezava, será que nós não precisamos rezar? No momento em que Ele rezou, o céu se rasgou e o Espírito Santo foi derramado sobre Ele. Quando um homem ou uma mulher de Deus rezam, sempre o céu se rasga e se derrama sobre eles.

    A oração pode tudo e ela nos dá o poder de pedir ao Espírito Santo. Poder é um jeito de comover, de mover as pessoas ao encontro daquilo que nós desejamos.

    A oração comove, pelo amor, o coração de Deus. E o Pai do céu dará o Espírito Santo àqueles que, pela oração, O comoverem; basta ser sincero, querer de verdade e pedir com os lábios e com o coração.

    Aquele que coloca em Deus seu coração e é sincero, consegue d’Ele tudo o que precisa, inclusive o Espírito Santo.

    Não podemos deixar o comodismo nos impedir de rezar. O melhor momento para recomeçarmos a recorrer a Deus é agora. O nosso prêmio será o Espírito Santo.

    Não caia na tentação de ficar parado e não rezar. Se você tirar um tempo para rezar, descobrirá que quando você reza, você faz mais coisas em menos tempo e o pouco que você faz é melhor. Então, Peça a Deus a graça de rezar com o coração sincero, para receber o Espírito Santo, porque com Ele vem todo o resto. Clame ao Senhor por essa graça.
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