FALTA APENAS UM DIA PARA O INÍCIO DO FESTEJO DE NOSSA SENHORA APARECIDA. ELA ESTÁ ANSIOSA PARA NOS APRESENTAR SEU FILHO JESUS, COMO A LUZ QUE DEVE ILUMINAR NOSSSA VIDA E O MUNDO INTEIRO. TODOS OS SANTOS E SANTAS SÃO AS TESTEMUNHAS VIVAS DA PRÁTICA RADICAL DO EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,POIS A APARTIR DO MOMENTO QUE DESCOBRIRAM JESUS, DEIXARAM DE VIVER SEU PROJETO PESSOAL DE VIDA, PARA VIVER O PROJETO DE DEUS. MARIA, NÃO FOI DIFERENTE,DEPOIS QUE DISSE SIM AO SEU SENHOR E DEUS, TORNOU-SER A "SERVA DO SENHOR" E DEIXOU SUA VONTADE E LIBERDADE NAS MÃOS DELE, QUANDO DISSE: "FAÇA-SE EM MIM, SEGUNDO A TUA VONTADE. NESTES DEZ DIAS DE PROFUNDA ESPIRITUALIDADE, POR OCASIÃO DA NOVENA, VAMOS, NÓS TAMBÉM, NOS COLOCAR NA DISPOSOÇÃO DE SERVOS E SERVA, DEIXANDO O SENHOR NOS MODELAR, SEGUNDO À SUA INTEIRA VONTADE. VENHA, JUNTAMENTE, COM SUA FAMILIA, APROVEITE ESTA OPORTUNIDADE, NOS ESFORCEMOS PARA SAIRMOS DESTE TEMPO DE ORAÇÃO E CONVERSÃO, CHEIOS DA GRAÇA, QUE NOS FAZ EXERCITAR O AMOR E A CARIDADE, TESTEMUNHANDO O AMOR DE DEUS ENTRE OS IRMÃOS E AS IRMÃS QUE DEUS PÕE EM NOSSO CAMUNHO. Mais »
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Você entende o que é o Mistério da Redenção ?
Jesus veio ao mundo, assumindo nossa
natureza, para resgatar-nos da escravidão do pecado, do sofrimento e da
morte eterna. Fazendo-se homem, Ele estava em condições de salvar o
homem.
Mas, em que consiste essa salvação?
Parece-me que esse é um ponto mal esclarecido e pouco ensinado aos
fiéis, o que faz com que a maioria, infelizmente, não chegue a
compreender bem o verdadeiro “mistério da fé” e não possa saborear com
entusiasmo as riquezas de nossas celebrações litúrgicas, especialmente
as do tempo pascal.
A Tradição e o Magistério da Igreja nos
asseguram que o homem foi criado por Deus, por amor, para ser plenamente
feliz n’Ele (cf. Cat §1). Mas, com o pecado original – pecado de
desobediência e de soberba – o homem perdeu a vida divina e os dons preter-naturais,
principalmente a imortalidade. Com o pecado, que não estava nos planos
de Deus, entraram na vida do homem o sofrimento e a morte. São Paulo
disse que: “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,23) e que “o pecado
entrou no mundo, e pelo pecado, a morte, assim a morte passou a todos
os homens” (Rom 5,12).
O pecado original é dogma de fé, e a
Igreja combateu no século V, principalmente através de Santo Agostinho, a
heresia do frade Pelágio (o pelagianismo), que negava a natureza
decaída pelo pecado original e, como conseqüência, a necessidade da
graça redentora de Cristo. Se não houvesse o pecado original, Cristo não
precisaria ter morrido na cruz por nós. E por causa desse pecado que
Santo Agostinho dizia: “O’ feliz culpa que nos fez receber um tão grande
Salvador.”
O Catecismo da Igreja diz que: § 397 – “O
homem, tentado pelo Diabo, deixou morrer em seu coração a confiança em
seu Criador (Gn 3,1-11) e, abusando de sua liberdade, desobedeceu ao
mandamento de Deus. Foi nisto que consistiu o primeiro pecado do homem.
Todo pecado, daí em diante, será uma desobediência a Deus e uma falta de
confiança em sua bondade.” E mais: §389 – “A doutrina do pecado
original é, por assim dizer, “o reverso” da Boa Notícia de que Jesus é o
Salvador de todos os homens, de que todos têm necessidade da salvação e
de que a salvação é oferecida a todos graças a Cristo. A Igreja, que
tem o senso de Cristo, sabe perfeitamente que não se pode atentar contra
a revelação do pecado original sem atentar contra o mistério de
Cristo.”
A melhor explicação para o entendimento
do “mistério da Redenção”, encontrei nos Sermões sobre o Natal e a
Epifania, de São Leão Magno, Papa e doutor da Igreja (440-461),
conselheiro sucessivamente dos papas Celestino I (422-432) e Xisto III
(432-440), contemporâneo de Santo Agostinho. Vou deixar que ele mesmo,
com suas palavras inspiradas, nos ensine sobre nossa Redenção. Começa
dizendo:
“Gloriava-se o demônio porque o homem,
enganado por seu ardil, estava privado dos dons divinos e, despojado da
imortalidade, encontrava-se sujeito a uma dura sentença de morte;
assim, tendo um companheiro de prevaricação, encontrava algum alívio em
seus males (…).”
Em seguida São Leão Magno afirma que a
razão profunda no fato de Cristo ter querido nascer de uma virgem foi “a
de ocultar ao demônio que a salvação nascera para os homens, a fim de
que, ignorando a geração espiritual, não julgasse que havia nascido de
modo diferente aquele que via semelhante aos outros. Notando que Sua
natureza era igual a de todos, supunha que Sua origem fosse a mesma; e
não percebeu que estava livre dos laços do pecado aquele que não
encontrou isento da fraqueza dos mortais. Deus, que em Sua justa
misericórdia dispunha de múltiplas maneiras de restaurar o gênero
humano, escolheu esse meio de salvação que, para destruir a obra do
demônio, não recorreria a Seu poder; mas ã Sua justiça. Pois o antigo
inimigo, em seu orgulho, reivindicava com certa razão seu direito à
tirania sobre os homens e oprimia com poder não usurpado aqueles que
havia seduzido, fazendo-os passar voluntariamente da obediência aos
mandamentos de Deus para a submissão à sua vontade. Era portanto justo
que só perdesse seu domínio original sobre a humanidade sendo vencido
no próprio terreno onde vencera”.
E São Leão Magno continua: “Conhecendo o
veneno com que corrompera a natureza humana, jamais (o demônio) julgou
isento do pecado original aquele que, por tantos indícios, supunha ser
um mortal. Obstinou-se pois o salteador imprudente e cobrador
insaciável em se insurgir contra aquele que nada lhe devia; mas, ao
perseguir n’Ele a falta original comum a todos os outros homens,
ultrapassa os direitos em que se apoiava, exigindo daquele em quem não
encontrou vestígio de culpa a pena devida ao pecado. Fica portanto
anulada a sentença (cf. Cl 2,14) do pacto mortal que ele havia
maldosamente inspirado e, por ter exigido contra a justiça além do que
era devido, todo o débito é cancelado. Aquele que era forte é amarrado
com seus próprios laços. (…) O príncipe deste mundo é acorrentado,
são-lhe tirados seus instrumentos de captura (…) a morte é destruída por
outra morte, o nascimento renovado por outro nascimento, porque ao
mesmo tempo a redenção põe fim a nosso cativeiro, a regeneração
transforma nossa origem e a fé justifica o pecador.”
O pecado de cada homem e de toda a
humanidade ferem a Majestade Infinita de Deus; então, não basta uma
reparação de valor humano para reparar a Justiça Divina. Não havia um
homem sequer que pudesse oferecer à Justiça Divina uma reparação
suficiente. Então, o Filho de Deus se fez homem, se ofereceu para
reparar diante dessa Justiça todo o pecado da humanidade. Deus é
misericordioso, mas é Justo; e todo o mal precisa ser reparado; é uma
exigência de Sua Justiça. Não é Deus quem exige o Sacrifício do Filho
ùnico e amado, mas a Justiça divina sobre a qual mundo foi criado.
A Carta aos Hebreus explica isso: “Eis
por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem
oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado
não te agradam. Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está
escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade (Sl
39,7ss). Disse primeiro: Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os
sacrifícios nem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo
pecado (quer dizer, as imolações legais). Em seguida, ajuntou: Eis que
venho para fazer a tua vontade. Assim, aboliu o antigo regime e
estabeleceu uma nova economia. Foi em virtude desta vontade de Deus que
temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de
Jesus Cristo. Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu
ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrifícios que, todavia,
não conseguem apagar os pecados, Cristo ofereceu pelos pecados um único
sacrifício e logo em seguida tomou lugar para sempre à direita de Deus.”
(Hebreus 10,5-12).
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A minha Igreja
Com essas palavras
Jesus se dirigiu a Pedro ao confiar-lhe o mandato de governar a Sua
Igreja, deixando claro que a Igreja é “propriedade” Dele. Ele a quis
como o Seu Corpo Místico, constituído como o “Sacramento universal da
salvação da humanidade” (LG, 48), isto é, o meio escolhido por Deus para
salvar a todos. Ela é o prolongamento da Encarnação de
Jesus no meio dos homens, para formar, Nele, a grande família dos
filhos de Deus. A Igreja é a trajetória do Cristo através dos séculos.
Bossuet disse que: “A Igreja é Jesus Cristo derramado e comunicado a
toda a terra”.Tudo pode ser resumido na
palavra de um grande Padre do primeiro século, Santo Inácio de Antioquia
(†110), ao dizer que: “Onde está o Cristo Jesus está a Igreja
Católica”. O Catecismo da Igreja Católica (CIC), afirma que: “A
convocação da Igreja é por assim dizer a reação de Deus ao caos
provocado pelo pecado” (§761). Para Santo Agostinho “ a Igreja é o mundo
reconciliado Ela é a Esposa de Cristo, que ele ama com um amor eterno.
Por ela sofreu a paixão e derramou o seu sangue. “Maridos, amai as
vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para
santificá-la, purificando-a pela água do batismo, para apresentá-la a si
mesmo toda glorificada, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro
defeito semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5,25-27).
O Papa Paulo VI, cujo amor à Igreja era
imenso, assim se referiu a ela: “A Igreja! Ela é nosso amor constante,
nossa solicitude primordial, nosso pensamento fixo! … Não se ama a
Cristo se não se ama a Igreja; e não amamos a Igreja se não a amamos
como a amou o Senhor: “Amou a Igreja e por ela se entregou” (Ef 5,25)”.O
Concílio Vaticano II a chamou de “Lumen Gentium”, isto é “Luz das
Nações”, pois a sua Luz é a mesma Luz de Cristo. “Assim [Deus]
estabeleceu congregar na Santa Igreja os que crêem em Cristo… será
gloriosamente consumada quando, segundo se lê nos Santos Padres, todos
os justos desde Adão, “do justo Abel ao último eleito”, serão
congregados junto ao Pai na Igreja universal” (LG , 2).
É preciso termos bem claro que Deus
decidiu estabelecer o seu Reino entre nós, através da Igreja. Ensina-nos
a “Lumen Gentium” que a Igreja tem “a missão de anunciar e estabelecer
em todas as gentes o Reino de Cristo e de Deus, e constitui ela própria
na terra o germe e o início deste Reino” (LG ,5). Sem a Igreja não há,
portanto, Reino de Deus. Santo Agostinho escreveu que: “A Igreja recebeu
as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos
pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo. É nesta
Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados”.
O Catecismo diz que ela é: “Um
projeto nascido no coração do Pai” (nº 759), “Prefigurada desde a origem
do mundo”(nº 760), “Preparada na Antiga Aliança” (nº761), “Instituída
por Jesus Cristo”(nº 763), “Manifestada pelo Espírito Santo” (nº 767),
“A ser consumada na glória” (nº769), “Mistério da união dos homens com
Deus” (nº772), “Sacramento universal da salvação” (nº774), “Comunhão com
Jesus” (nº787), “Corpo de Cristo” (nº787), “Esposa de Cristo” (nº796),
“Templo do Espírito Santo” (nº797), “Povo de Deus” (nº781).
Alguns perguntam: Por que a Igreja? Não
basta a fé em Jesus Cristo? A resposta é, que foi o próprio Jesus quem
quis a Igreja como prolongamento de sua presença salvadora no meio dos
homens. Ele nos deu a Igreja e o seu Credo, como garantia de que não
estamos seguindo apenas o nosso bom senso, ou uma religiosidade amorfa,
mas estamos seguindo o caminho de Deus.
Muitos querem hoje dizer Sim à Cristo, e Não à
Igreja; mas isto afeta a própria identidade do Cristianismo. A Igreja,
instituída por vontade de Cristo, com suas normas, como prolongamento da
Encarnação do Verbo de Deus, se tornou o lugar privilegiado do encontro
dos homens com Cristo e com o Pai. O Pai enviou Jesus para a salvação
do mundo, e Cristo enviou a Igreja. “Assim como o Pai me enviou, eu vos
envio a vós…” (Jo 20,22)
Muitos hoje querem a Igreja na forma de
uma “democracia moderna”, onde tudo se decida pela vontade da maioria.
Ela seria então como um grande Clube religioso, de normas “flexíveis”,
mais assimiláveis. A consequência disso – e o grande engano – é que
neste caso o homem seria guiado unicamente por si mesmo, e não por Deus.
Não seria mais “a Igreja de Deus” (1Tm3,15). Pelo fato da Igreja ter a
sua vida guiada pela Tradição que vem de Cristo e dos Apóstolos, dá-nos a
garantia de que é o próprio Jesus, presente nela, que a conduz.
Num Cristianismo sem a Igreja instituída
por Cristo (Mt 16,16s) sobre Pedro e os Apóstolos, o próprio Cristo
ficaria mutilado, como que degolado… Os textos bíblicos, com referência à
função de Pedro e dos Apóstolos, deixam claro que Jesus quis uma Igreja
estruturada e jurídica, sob o pastoreio supremo de Pedro, e não como
querem os protestantes, apenas uma comunidade espiritual reunida só pela
fé e pelo amor. Como ensina o Catecismo, ela é: “ao mesmo tempo
visível e espiritual”(nº770), e afirma que: “O Senhor Jesus dotou a Sua
comunidade de uma estrutura que permanecerá até a plena consumação do
Reino”(nº761).
Jesus tinha consciência de que a Sua
Igreja teria uma longa duração sobre a face da terra até cumprir a
missão de trazer para Deus toda a humanidade. As parábolas sobre a
Igreja mostram isso. A do joio e do trigo (Mt 13,1-30) nos mostra que os
bons e os pecadores vão conviver na Igreja, juntos, até o fim do mundo.
Jesus, ao explicar a parábola para os discípulos, diz-lhes que: Ainda
as parábolas do banquete (Mt 8,19s) e do fermento na massa (Mt 13,33s),
indicam que a Igreja teria uma longa e paciente missão a cumprir, até a
plena consumação do Reino.
A Igreja não é portanto, apenas uma
“Sociedade dos Amigos de Jesus e do Evangelho”, é muito mais do que
isso, é uma Instituição criada pelo próprio Jesus, integrada Nele, o Seu
próprio Corpo, para desta forma ser o seu prolongamento na história dos
homens, reunindo-os Nele, para trazê-los de volta para a Casa do Pai.
Por tudo isso, os cristãos dos primeiros tempos não tinham dúvidas em
afirmar que: “O mundo foi criado em vista da Igreja”. São Clemente de
Alexandria (†215), por exemplo, dizia: “Assim como a vontade de Deus é
um ato e se chama mundo, assim também sua intenção é a salvação dos
homens, e se chama Igreja”(§760).
Esta é a Santa Igreja do Pai, do Filho, e
do Espírito Santo, que São Paulo gosta de chamar de “a Igreja de Deus”
(1Tm3,15; At 20,28). Muitos e muitos filhos dessa querida Mãe souberam
ser-lhe fiel até o fim. Em 1988, Monsenhor Ignatius Ong Pin-Mei, Bispo
de Shangai, no dia seguinte de sua libertação, depois de passar 30
longos anos nas prisões da China, por amor a Cristo e fidelidade à
Igreja Católica, declarou: “Eu fiquei fiel à Igreja Católica Romana.
Trinta anos de prisão não me mudaram. Eu guardei a fé. Eu estou pronto
amanhã a voltar novamente à prisão para defender minha fé”.
Igualmente o Cardeal da Tchecoslováquia,
Frantisek Tomasek, arcebispo de Praga, no ano de 1985, nos tempos
difíceis da perseguição comunista, perguntado por um repórter:
“Eminência, não está cansado de combater sem êxito?”, respondeu: “Digo
sempre uma coisa: quem trabalha pelo Reino de Deus faz muito; quem reza,
faz mais; quem sofre, faz tudo. Este tudo é exatamente o pouco que se
faz entre nós na Tchecoslováquia”(IL Sabato 8,14/06/85, p.11),(PR,n.
284, jan86). É bom recordar aqui que, alguns anos depois, em 1989, o
comunismo começava a desmoronar em toda a Cortina de Ferro…
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O amor de Deus no mundo
Depois de cumprir até o fim a sua missão,
passando pela morte e ressurreição, deixou a Igreja para continuar a
obra da salvação de cada pessoa. Para isto, enviou os Apóstolos: “ Ide a
todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Esta é,
portanto, a missão da Igreja e também de cada um de nós que recebeu o
santo Batismo.
Cada cristão deve ser, como diziam os
Padres da Igreja, “alter Christus” (um outro Cristo) que vai pelo mundo
propagando o Evangelho, com a vida e com as palavras. Em cada cristão,
consciente disso, Cristo continua a Sua missão salvífica. Assim, Ele nos
deu a honra e a glória de o ajudarmos a construir o Seu Reino, que
também é nosso. Desfrutará das delícias desse Reino eterno, todo aquele
que tiver trabalhado para construí-lo.
Antes de Jesus partir para a Casa do Pai,
Ele rezou profundamente pelos seus. É a oração sacerdotal de Jesus, que
São João teve a felicidade de captar, naquela noite amarga em que o
Senhor foi traído por Judas, negado por Pedro e abandonado pelos
apóstolos. Antes de sofrer a Paixão, e enfrentar a morte, ele
recomendou-nos ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livre
do mal. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo” (Jo 17,15-16).
Não somos do mundo, não pertencemos a este mundo, mas Jesus nos quer
vivendo nele, para levá-lo a Deus. Jesus precisa do cristão na
sociedade, para ser “a luz do mundo e o sal da terra”(Mt 5,13-14). Sem
os cristãos, o mundo não tem luz e não tem saúde moral e espiritual.
Diante de tantas profanações da pessoa
humana, diante de tanta corrupção, diante de tanto roubo, de tanto
crime, de tanta prostituição e pornografia, enfim, diante de tantas
trevas, não é difícil de se concluir que a luz de Jesus Cristo ainda
brilha muito pouco, mesmo numa civilização que se diz cristã. Por isso
tudo, é urgente evangelizar; é urgente acender a luz de Cristo, no mundo
do trabalho, no mundo da ciência, no mundo da economia, no mundo das
leis, no mundo do comércio… E esta é exatamente a missão que o Senhor
confiou a cada um de nós leigos, que vivemos no mundo.
O documento do Concílio Vaticano II,
sobre os leigos, Apostolicam Actuositatem, conclama-nos a abraçar a
missão de iluminar o mundo com a luz de Cristo: “Nosso tempo exige dos
leigos um zelo não menor pois as circunstâncias atuais reclamam deles um
apostolado mais intenso e mais amplo (AA,1) “Faz-se porém mister que os
leigos assumam a renovação da ordem temporal como sua função própria “
(AA,7)
O santo Concílio, iluminado pelo
Espírito, deixou claro a nossa missão: consagrar o mundo em que vivemos a
Deus. Estabelecer nele as Suas leis, construir nele o Seu Reino. E
nesta imensa tarefa, ninguém está dispensado. Alguém já disse que no
Reino de Deus não há desempregados e nem aposentados. Todos são
indispensáveis. Cada um recebeu dons próprios que os outros não
receberam; é mister colocar esses dons a serviço da construção do Reino
de Cristo para a glória do Pai e a salvação dos irmãos.
A mola propulsora de todo este trabalho
há de ser sempre o amor a Deus e aos irmãos. Deus nos deu tudo: a vida, o
ser, o mundo material com todas as suas belezas e riquezas, e nos deu o
Seu Filho Único para sofrer e morrer pela nossa salvação. O que mais
poderíamos pedir a Deus? Nada. Resta-nos agradecer. Mas não apenas com
palavras e orações, mas com o comprometimento de toda a nossa existência
no Seu projeto de reunir de novo todos os homens em Jesus Cristo, pela
Igreja.
Cristo veio a nós e deu-nos a maior prova
de amor que alguém poderia dar – deu a Sua vida – a fim de que
pudéssemos voltar para a Casa do Pai, onde a felicidade é eterna. E Ele
precisa agora de cada um para salvar a todos. Então, o nosso
agradecimento será realizado se lhe entregarmos o coração e as mãos.
Jesus ama loucamente cada uma das suas
criaturas humanas, pois cada uma delas é única, irrepetível, criada à
sua imagem e semelhança. Por isso Ele não quer perder nenhuma de suas
ovelhas, por mais fraca que seja. Ele garantiu que há mais alegria no
céu por um único pecador que se converta; mais até por causa de noventa e
nove justos que já fazem penitência (Lc 15). Veja como Ele ama cada um
com um amor eterno!
Cada um de nós aqui na terra, pode fazer
acontecer uma festa entre os anjos de Deus lá no céu, toda vez que
convertemos um pecador do seu mal caminho. Esta é uma grande prova de
amor a Deus. Não importa que você não possa converter a muitos; mas Deus
espera que você converta para Ele aquele que está ao alcance do seu
braço; aquele que é o seu próximo mais próximo.
Comece amando-o, gratuitamente. Não diga a
ele logo: “Deus te ama”, pois ele pode não acreditar. Diga-lhe
primeiro: “eu te amo”; e prove isto com os seus atos. Só depois, você
vai dizer-lhe: “Deus te ama”; aí, então, ele vai acreditar, e vai querer
conhecer o seu Deus. O amor é o combustível da evangelização. Ninguém
pode evangelizar se não for movido pelo amor; amor a Deus e amor aos
filhos de Deus.
A única recompensa que deve esperar
aquele que abraçou esta missão, é a alegria de agradar ao seu Deus e ter
o seu nome escrito no céu. Se buscarmos outra recompensa que não seja
esta, perdemos todo o mérito diante de Deus. “Já receberam a sua
recompensa” (Mt 6,2.5.16).
Cada um de nós deve se apropriar daquela
palavra do Apóstolos: “Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma
obrigação que se me impõe. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!
Se o fizesse da minha iniciativa, mereceria recompensa. Se o faço
independentemente de minha vontade, é uma obrigação que se me impõe.
“(1 Cor 9,16-18).
Quando Deus chamou o profeta Jeremias
para revelar sua dura palavra aos hebreus que já não obedeciam as Suas
leis, o profeta teme medo, e viu-se como se fosse uma criança
despreparada para a missão. Mas o Senhor não pensava assim.
“Ah! Senhor Javé, eu nem sei falar, pois que sou como uma criança”.
Replicou porém o Senhor: Não digas: “Sou
apenas uma criança;” porquanto irás procurar todos aqueles aos quais te
enviar, e a eles dirás o que Eu ordenar. Não os deves temer porque
estarei contigo para livrar-te – oráculo do Senhor.“ (Jer 1, 4-8).
Quando o Senhor nos envia em seu Nome,
seja ao próximo mais próximo, seja aos confins da terra, Ele nos dá a
Sua graça; e, mais ainda, a Sua própria Presença. “Eis que estou
convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28,20) Não
tenhamos, portanto, nem medo e nem desânimo, pois a obra é Dele, e a
batalha lhe pertence, somos apenas os seus comandados.
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Creio em Deus Pai todo poderoso, criador do Céu e da Terra
O Catecismo da Igreja diz (§ 96), que “O
que Cristo confiou aos Apóstolos, estes o transmitiram por sua pregação e
por escrito, sob a inspiração do Espírito Santo, a todas as gerações,
até a volta gloriosa de Cristo”. Esse é o ensinamento que está no Credo.
Ele começa com Deus Pai, criador de tudo que existe fora do nada: seres
materiais e espirituais (anjos e alma humana). Deus é um Ser espiritual
(não tem corpo e nem sexo).
Deus é Perfeitíssimo, isto é, incapaz de fazer o mal, de desejar o mal, de se enganar ou de enganar alguém.
Deus é Eterno, não teve princípio e não terá fim. É Incriado, quer dizer, não foi criado, sempre existiu; é incontingente. Criou o mundo belo e ordenado, regido por leis que o mantém. O mundo foi criado para “manifestar a glória de Deus”, não para aumentá-la. Criou o homem e a mulher para participar de sua vida bem-aventurada (felicidade). Deus cuida do mundo com a sua Providência divina. “Olhai as aves dos céus…” (Mt 6,26).
Deus é Eterno, não teve princípio e não terá fim. É Incriado, quer dizer, não foi criado, sempre existiu; é incontingente. Criou o mundo belo e ordenado, regido por leis que o mantém. O mundo foi criado para “manifestar a glória de Deus”, não para aumentá-la. Criou o homem e a mulher para participar de sua vida bem-aventurada (felicidade). Deus cuida do mundo com a sua Providência divina. “Olhai as aves dos céus…” (Mt 6,26).
Deus é Onipotente; pode tudo, nada lhe é
impossível; é Onisciente; sabe tudo, nada lhe é oculto ou desconhecido; é
Onipresente, está presente em todo lugar, ninguém e nada se esconde
Dele.
A Igreja nos garante que pelo uso da
razão e da inteligência, o homem pode conhecer a Deus, a partir da
criação, e de si mesma; isto é, a pessoa humana, pode saber que Ele é a
origem e fim do universo; sumo bem, verdade e beleza infinita: “Desde a
criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu eterno poder e
divindade, se tornam visíveis à inteligência por suas obras; de modo
que não se podem escusar”. (cf. Rom 1, 20).
Deus é único; uma só substância (ou
essência, natureza). “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o Único
Senhor…”. (Dt 6,4; Mc 12,29). O Ser Supremo é único, isto é, sem igual…
Se Deus não for único não é Deus. Não pode haver dois deuses, porque
Deus é Absoluto. Deus é um Mistério inefável: “Se o compreendesses, ele
não seria Deus”, disse Santo Agostinho. Não devemos nos angustiar por
não poder compreender Deus; isso é prova de que cremos em Deus
verdadeiro.
Deus se revelou-se como “Aquele que É”;
isto é, o criador de todo ser que existe; e deu-se a conhecer como
“cheio de amor e fidelidade” (Ex 34,6). Jesus revela que também Ele é
Deus, portador do nome divino: “Eu Sou” (Jo 8, 28), e morreu porque
sustentou até o fim a sua divindade diante dos chefes religiosos judeus e
de Pilatos.![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_sSZWeKrQwfAsgamdO777Kkm8-7QKcyLj_0_6_ADni29k7CQgX6p6wv3rd8vVXgXI-Jbi1onY6QOjhOqsUNg9eHt1gmsdsJvAM2S6x2rpEyWCsqNpihh4EbY2Z9GqX95sfp-1vljV704G4iOXpLGMaaWffF31ZlKw=s0-d)
Deus é Santo por excelência, e “rico de
misericórdia” (Ef 2,4), sempre pronto a perdoar quem se arrepende e quer
mudar de vida. Deus é verdade e amor. “Deus é amor” (1 Jo 4,8.16); se
dá completa e gratuitamente, “tanto amou o mundo que lhe deu o seu
próprio Filho unigênito, para que o mundo seja salvo por seu intermédio”
(Jo 3,16-17). Não há prova de amor maior que esta.
Deus é a Verdade e como tal não se engana e não pode enganar. Ele “é luz e n’Ele não há trevas” (1 Jo 1,5).
Deus é uma Trindade Santa; Pai, Filho e
Espírito Santo; este é o mistério central e mais importante da fé e da
vida cristã. São Três Pessoas divinas, de igual poder e majestade, mas
uma só Natureza. Quem acredita num deus irreal, vive uma fé também
irreal.
O Mistério da Santíssima Trindade não foi
inventado pela Igreja, foi revelado por Jesus e é a fonte de todos os
outros mistérios. Jesus Cristo revela-nos que Deus é “Pai’, não só
enquanto é Criador do universo e do homem, mas sobretudo porque, no seu
seio, gera eternamente o Filho, que é o seu Verbo, “resplendor da sua
glória, e imagem da sua substância” (Heb1, 3). Ele falou do Espírito
Santo e o enviou a Igreja (cf. Jo 14, 15.25; 16,12-13).
“Cremos, portanto, em Deus Pai que desde
toda a eternidade gera o Filho; cremos no Filho, Verbo de Deus que é
eternamente gerado; cremos no Espírito Santo, Pessoa incriada, que
procede do Pai e do Filho como Amor sempiterno de ambos” (n.10).
Deus criou todas as coisas “a partir do
nada”; para isso é preciso um poder Infinito. Pela Divina Providência
Ele conduz com sabedoria e amor todas as criaturas até seu fim último.
Os anjos são criaturas espirituais que glorificam a Deus sem cessar e
servem a seus desígnios salvíficos em relação às demais criaturas. Deus
criou todas as criaturas animais, vegetais e minerais para o gênero
humano. O homem, e por meio dele a criação inteira, destina-se à glória
de Deus. “Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou,
homem e mulher os criou” (Gn 1,27). O homem é chamado a reproduzir a
imagem do Filho de Deus feito homem “imagem do Deus invisível” (Cl
1,15), a fim de que Cristo seja o primogênito de uma multidão de irmãos e
de irmãs.
O homem é formado de corpo e alma. A alma
é espiritual e imortal e é criada diretamente por Deus no momento da
concepção; não é gerada pelos pais. Deus criou o homem e a mulher com a
mesma dignidade, em comunhão de pessoas.
O homem e a mulher foram criados em
“estado de santidade” e de “justiça originais”, isto é, na amizade com
Deus e harmonia perfeita em seu ser. “Deus não fez a morte… Foi pela
inveja do Diabo que a morte entrou no mundo” (Sb 1,13, 2,24). Satanás ou
o Diabo, bem como os demais demônios, são anjos decaídos por terem se
recusado livremente a servir a Deus a seu desígnio. Sua opção contra
Deus é definitiva. Eles tentam levar o homem a se revoltar contra Deus,
pelo pecado.
Tentado pelo demônio o homem, desde o
início da humanidade, abusou da própria liberdade. Levantou-se contra
Deus, desejando ser feliz sem Ele. É o “pecado original”; Adão, na
qualidade de primeiro homem, perdeu a santidade e a justiça originais
que havia recebido de Deus não somente para si, mas para todos os seres
humanos. Por isso, Adão e Eva transmitiram a natureza humana ferida pelo
pecado original. Esta é a causa da natureza humana estar enfraquecida,
submetida à ignorância, sofrimento e à dominação da morte, e inclinada
ao pecado (“concupiscência”). O pecado original é transmitido com a
natureza humana, ‘não por imitação, mas por propagação’, e é próprio de
cada um.
Mas a vitória sobre o pecado, conseguida
por Cristo, deu-nos bens melhores do que aqueles que o pecado nos havia
tirado: “Onde abundou o pecado, a graça superabundou” (Rm 5,20). Cristo
crucificado e ressuscitado quebrou o poder do Maligno e libertou o
mundo.
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Como ser fiel a Cristo ?
No ano novo as coisas continuarão as
mesmas, o que vai mudar é nosso coração. O cristão pode mudar o mundo. O
cristão não pode ser triste, ele olha para qualquer situação do mundo e
a enfrenta em nome de Deus e diz: “nós vamos mudar essa situação”. Essa
é a esperança Cristã, a vida que vence a morte.
Houve uma fase na história da humanidade, quando desabou o império Romano por causa da sua imoralidade e em que os bárbaros dominaram o maior império, e parecia que o mundo iria acabar. São Jerônimo, derramava lágrimas porque era cidadão romamo. Ele teve que parar a tradução do livro de Isaías por causa das suas lágrimas, e dizia o mundo acabou, porque os Bárbaros estavam destruindo tudo. Santo Agostinho escreveu um obra “Cidade de Deus”, dizendo ninguém pode vencer Deus, o mundo vai sobreviver. E o mundo sobreviveu. E a Igreja Católica foi a única instituição que ficou de pé, porque ela tinha grandes santos, tinha os mosteiros que são celeiros de grande santos. E a Igreja converteu os Bárbaros. A fé venceu a desgraça.
Houve uma fase na história da humanidade, quando desabou o império Romano por causa da sua imoralidade e em que os bárbaros dominaram o maior império, e parecia que o mundo iria acabar. São Jerônimo, derramava lágrimas porque era cidadão romamo. Ele teve que parar a tradução do livro de Isaías por causa das suas lágrimas, e dizia o mundo acabou, porque os Bárbaros estavam destruindo tudo. Santo Agostinho escreveu um obra “Cidade de Deus”, dizendo ninguém pode vencer Deus, o mundo vai sobreviver. E o mundo sobreviveu. E a Igreja Católica foi a única instituição que ficou de pé, porque ela tinha grandes santos, tinha os mosteiros que são celeiros de grande santos. E a Igreja converteu os Bárbaros. A fé venceu a desgraça.
Nenhuma fase da história o cristianismo
poderá ser vencido. Estamos vendo no mundo muitas blasfêmias, ataques,
mas não tenham medo porque Deus sempre venceu e sempre vencerá. Não é o
mundo que precisa mudar, somos nós cristãos que precisamos mudar o
mundo. A Igreja nunca escolheu a quem ela deve levar o Evangelho. Ela
não escolhe quem evangelizar, ela evangeliza quem está na sua frente.
A pessoa que não conhece Jesus Cristo,
não sabe quem ela é. Ela não conhece sua identidade, porque casa, porque
não casa, não sabe quem ele é. O homem que não encontrou sua identidade
está perdido no escuro, sua vida é um vazio. Só tem uma pessoa que pode
dar sentido nessa vida, Jesus Cristo. E Ele veio para esse mundo para
dar sentido a sua vida, você é um filho amado de Deus. O Senhor te criou
a sua imagem e semelhança. Você não poderia ser criado de uma maneira
mais bonita.
Você foi criado a imagem do grande
artista. Valorize sua vida. Não diga eu não presto para nada. Porque
cristo veio lhe dizer, você é um filho amado de Deus, tanto que Ele deu a
vida por você numa cruz. Não jogue no lixo a imagem de Deus que é você.
Levanta-te.
“Não esperemos que o ano seja diferente, nós que vamos fazê-lo diferente”
Sejamos luz para o mundo. Somos como a lua, que não tem luz própria, mas ela reflete a luz do sol sobre a terra. Nós somos escuridão, mas quando a luz de Cristo vem sobre nós, nós podemos refletir essa luz de Cristo para as pessoas.
Sejamos luz para o mundo. Somos como a lua, que não tem luz própria, mas ela reflete a luz do sol sobre a terra. Nós somos escuridão, mas quando a luz de Cristo vem sobre nós, nós podemos refletir essa luz de Cristo para as pessoas.
Deus nos fez inteligentes, livres. Mas
porque Ele nos fez tão frágeis, um vaso de barro? São Paulo responde,
para que saibamos que não é mérito nosso, é graça de Deus. Um vaso de
barro precisa ser manuseado com muito cuidado, porque senão eles se
quebram. É por isso que muitos filhos de Deus se perdem, não foram
tratados com cuidados.
Jesus disse aos discípulos: “Vigiai e
orai, porque os espírito é forte, mas a carne é fraca”. Nós fazemos um
monte de propósitos, mas muitas vezes não conseguimos porque a carne é
fraca, por isso Jesus nos manda orar. E com a oração temos força para
vencer o pecado, para ter uma vida em nova em Cristo.
Não adianta você querer ter uma vida
nova, se não fizer essas duas coisas: Vigiar e orar. O inimigo de Deus
nos domina pelo pecado, São Paulo diz “o salário do pecado é a morte”.
Se não fosse o pecado não existiria a morte. Cristo veio tirar o pecado
do mundo. João Batista disse: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo” Ele não disse que Ele veio curar. Jesus veio para tirar a
causa dos sofrimentos, o pecado do mundo.
A Igreja, que é o corpo do Cristo, existe
para tirar o pecado do mundo. Ela continuar a fazer o que Cristo fez,
tirar o pecado do mundo.
Não importa se vamos viver um ano com
tribulações, porque Deus está conosco. O Cristão sabe que Deus está com
Ele a todo instante. O que importa que é o homem interior se renova a
cada dia, isso que você precisa levar para o ano novo, mesmo que se
desconjunte o homem exterior, o homem interior se renova a cada dia,
essa é a nossa esperança.
A revolução que a Igreja fez no mundo,
foi a revolução da Cruz. O cristão tem os pés no mundo, mas caminha com o
coração no céu. Quando os primeiros cristão compreenderam que a
felicidade não está nesse mundo, ninguém mais os segurou. Ficamos com
vergonha da nossa fé, diante da fé deles, eles eram entregues à boca dos
leões, mas não negavam sua fé em Jesus Cristo. Perpétua e Felicidade,
foram presas e condenadas por serem cristãs, mas elas não negaram Jesus
Cristo. Só a fé na eternidade pode proporcionar essa coragem. Milhares
de pessoas morreram, para não negarem a fé em Cristo.
Se nós não fossemos tão frágeis, não
iriamos querer saber do céu. Deus tem algo tão bom para nós que São
Paulo não pode descrever, “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem
jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles
que o amam.” (1 Coríntios 2,9). Era essa esperança que impulsionava os
mártires a deixar tudo nessa vida para conseguir o céu. Nossa pátria não
é nessa Terra, nossa pátria é no Céu. Somos cidadãos do céu. Se
queremos viver um ano novo, uma vida nova, vamos viver em Jesus Cristo.
“Não tenham medo porque Cristo Ressuscitado caminha conosco.”
Beato João Paulo II
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Beato João Paulo II
Tudo o que você pedir a Deus lhe será dado
Mensagem do missionário Márcio
Mendes, no programa 'Sorrindo pra Vida', da TV Canção Nova, desta
quinta-feira, dia 19 de setembro de 2013.
Em virtude de problemas técnicos, ainda não disponibilizaremos a versão PodCast do "Sorrindo pra Vida".
Você também encontra o áudio completo do programa "Sorrindo pra Vida" na
Você também encontra o áudio completo do programa "Sorrindo pra Vida" na
Ao ir para a página do Podcast 'Sorrindo pra Vida',
você encontrará o áudio dos programas anteriores. Abaixo de cada um
deles, há uma seta; ao clicar nela, você conseguirá baixar o arquivo em
MP3.
"Precisamos insistir na oração", ressalta Márcio.
Foto: Wesley Almeida/Arquivo Fotos CN
Bendito seja Deus por essa Palavra e bendito seja você que nos ouve no dia de hoje, pois o Senhor quer que eu e você a conheçamos com mais profundidade, para entendermos, com todo nosso ser, que uma oração feita diante de Deus não fica sem resposta.
O Senhor nunca deixa de ouvir aqueles que recorrem a Ele com necessidade, nem mesmo aqueles que estão longe, em pecado. Ele atende a todos apesar dos pecados.
Não importa o que você foi no passado. Se nesse momento, você recorrer a Deus de coração sincero, nada impedirá que Ele o ajude.
É muito importante sabermos disso, pois entendemos que não basta ser amigo d'Ele, é preciso pedir. É claro que, quando vivemos em comunhão com o Pai, a oração é diferente, pois a fé é diferente. Mas, muitas vezes, consegue mais aquele que não é amigo de Deus e pede, do que aquele que se acha amigo d’Ele e não pede.
Precisamos insistir na oração. Se o pedido insistente consegue mover até a má vontade do ser humano, será que esse pedido insistente não vai comover o coração de um Deus que é bom? Será que o Senhor, que o ama, não o atenderá quando você pedir algo importante que tanto espera?
Pedir insistentemente não é só falar da boca para fora, mas pedir com o coração, esperando que Deus o atenda. E Jesus diz que você precisa fazer isso com Ele: “Portanto, eu lhes digo: peçam e lhes será dado! Procurem e encontrarão! Batam e abrirão a porta para vocês, pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta. Será que alguém de vocês que é pai, se o filho lhe pede um peixe, em lugar do peixe lhe dá uma cobra? Ou ainda: se pede um ovo, será que vai lhe dar um escorpião? Se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos filhos, quanto mais o Pai do céu! Ele dará o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem."
Se, nas nossas limitações e egoísmos, nós damos aos nossos filhos aquilo que temos de melhor, será que o Pai do céu não dará a nós o Espírito Santo, que é o melhor que Ele pode nos dar? Dando o Paráclito a uma pessoa, Deus está dando a ela o céu inteiro.
E o que fazer para receber essa graça divina, para ficar revestido desse Espírito que sacia nosso interior? Pedir o Espírito Santo.
Nós temos que pedir com sinceridade de coração: “Meu Deus, se o Espírito Santo é tudo o que eu preciso, eu O quero em minha vida. Estou disposto a abrir mão de tudo, para receber esse Espírito de Deus”. Quando rezamos com essa sinceridade, o Pai nunca deixa de nos atender.
É a oração feita com sinceridade que abre o nosso coração para sermos cheios de Deus. E, do mesmo jeito que, para viver, precisamos de água, comida e ar, precisamos também de oração. Faz falta rezar. Quem não reza é infeliz.
Se até Jesus rezava, será que nós não precisamos rezar? No momento em que Ele rezou, o céu se rasgou e o Espírito Santo foi derramado sobre Ele. Quando um homem ou uma mulher de Deus rezam, sempre o céu se rasga e se derrama sobre eles.
A oração pode tudo e ela nos dá o poder de pedir ao Espírito Santo. Poder é um jeito de comover, de mover as pessoas ao encontro daquilo que nós desejamos.
A oração comove, pelo amor, o coração de Deus. E o Pai do céu dará o Espírito Santo àqueles que, pela oração, O comoverem; basta ser sincero, querer de verdade e pedir com os lábios e com o coração.
Aquele que coloca em Deus seu coração e é sincero, consegue d’Ele tudo o que precisa, inclusive o Espírito Santo.
Não podemos deixar o comodismo nos impedir de rezar. O melhor momento para recomeçarmos a recorrer a Deus é agora. O nosso prêmio será o Espírito Santo.
Não caia na tentação de ficar parado e não rezar. Se você tirar um tempo para rezar, descobrirá que quando você reza, você faz mais coisas em menos tempo e o pouco que você faz é melhor. Então, Peça a Deus a graça de rezar com o coração sincero, para receber o Espírito Santo, porque com Ele vem todo o resto. Clame ao Senhor por essa graça. Mais »
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